A segunda temporada retoma as aventuras da USS Enterprise na sua missão de cinco anos. A narrativa mantém a lógica de monster of the week, mas é no global mais competente. Há uma clara intenção em fomentar a relação que existe entre Kirk, Spock e McCoy, sendo que os episódios estão bem conseguidos, mantendo um equilíbrio entre humor e acção.
Gostei imenso da influência da mitologia na narrativa, assim como para o reaparecimento de Harry Muud, que conferem um toque de qualidade extra aos vinte e seis episódios que compõem esta temporada.
Outro ponto de destaque é a importância atribuída a Scotty, Sulu e Uhura, que passam a ter um papel mais importante, o que ajuda a descentralizar a narrativa e mostrar o resto da tripulação. Existem vários episódios que poderia destacar, mas nenhum ultrapassaria o nível épico dos Tribbles, que marcaram claramente uma era, sendo alvo de homenagem no segundo filme do reboot de JJ Abrams.
Se são fãs do universo Star Trek, recomendo vivamente que invistam tempo nesta temporada, utilizando por exemplo a plataforma Netflix. Beam me up, Scotty, que a terceira temporada já espera por mim 🙂
hugocardoso
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