Quando a Universal anunciou a criação do Dark Universe, confesso que fiquei entusiasmado com o conceito. O primeiro reboot traz-nos The Mummy, que junta Tom Cruise e Russell Crowe, entre outros, para nos narrar a história de Ahmanet, uma princesa egípcia que é enterrada viva, após assassinar o Faraó.
A narrativa tem início em pleno conflito no Médio Oriente, onde vamos acompanhar Nick Morton e Chris Vail, dois marines que tentam resgatar tesouros perdidos para vender no mercado negro. O seu plano falha miseravelmente, mas permite-lhes encontrar um túmulo que vai mudar a vida de ambos. Nick torna-se parte integrante de uma maldição, convertendo-se no receptáculo humano para a entrada de Set no Mundo dos Vivos.
Vamos ter igualmente a presença da Dra Jenny Halsey, que demonstra um interesse peculiar em estudar o túmulo e os seus segredos. Por último, Russell Crowe interpreta a personagem do Dr. Henry Jekyll, o líder de uma organização governamental que lida com este tipo de ameaças e que tentará frustrar os planos de Ahmanet.
A grande maioria da acção decorre em Londres e no global, o filme é bastante fraco, nunca conseguindo cativar a minha atenção. Nenhuma das interpretações é particularmente envolvente, o que resulta na despreocupação absoluta em relação ao destino das personagens principais. A narrativa é francamente previsível e o casting de Cruise e Crowe pouco acrescentou em termos qualitativos.
Para terminar, apenas salientar que A Múmia de Brendan Fraser é francamente superior a este reboot, que é parcialmente inspirado nesse filme. Diria que o Dark Universe começa de forma muito negativa, deixando pouco espaço de manobra para o próximo projecto, que será a Noiva de Frankenstein.
hugocardoso
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