A saga Tomb Raider faz parte da história dos videojogos, tendo sido imortalizado por Angelina Jolie, em dois filmes medianos mas repletos de cenas épicas. Em 2013, a Square Enix entregou o reboot da franchise à Crystal Dynamics, que lançou, na minha opinião, um dos melhores jogos dos últimos anos. A aposta recaiu numa abordagem mais “real”, em que acompanhamos a evolução da personagem à medida que os eventos se vão desenrolando.
É precisamente com essa premissa que Alicia Wikander é convidada a interpretar uma jovem Lara, que procura desesperadamente uma identidade após a perda do seu Pai. O primeiro acto do filme serve como introdução ás várias personagens, mostrando uma jovem frágil, céptica e que parece não se encaixar no mundo que a rodeia. Tudo se altera a partir do momento em que aceita viajar até ao Mar do Diabo (ou triângulo do Dragão), em busca do túmulo de Himiko, a mística Rainha do Japão que alegadamente teria poder sobre a vida e morte.
Com a ajuda de Lu Ren (Daniel Wu), a nossa jovem heroína vai naufragar muito próximo da ilha, sendo aprisionada por um estranho grupo de militares, que trabalham para uma organização denominada como Trinity. Segue-se uma série de acontecimentos, que vão marcar e criar a necessidade de mudança, levando à génese do que conhecemos como Lara Croft.
Sem colocar spoilers, posso confirmar que existem alguns paralelismos entre a narrativa do jogo e do filme, embora sejam duas experiências distintas. Destaque para as participações de Dominic West (Lord Richard Croft) e Walton Goggins (Mathias Vogel), que conferem uma dinâmica fantástica, cativando o interesse do espectador.
Alicia Wikander consegue incorporar quase na perfeição o conceito da nova Lara Croft, sendo que no geral, Tomb Raider é um filme competente, que relança a franchise e abre portas para uma sequela.
Recomendo uma ida ao cinema se pretendem investir duas horas num bom filme de ação, que conta com a participação especial de Nick Frost, num papel que acaba por ser relevante (aguardem pela cena final).
hugocardoso
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Bom filme.
Consegue ser superior aos dois com a A Jolie.
Cuméque a bateria de uma camcorder dura 7 anos?
Reduziu as mamas…nada me entristece mais…
Rui Rosa Faz sentido, tendo em conta que o filme se baseia no reboot.
São filmes distintos, Rafael Lanita, este é mais “realista” em certa medida enquanto que os da Angelina são over the top, bem ao estilo dos jogos. Mas confesso, são um guilty pleasure meu, em paralelo com a saga Resident Evil.