Echo Boomer

Há alguns meses troquei alguns emails com o Alexandre Lopes acerca do projeto Echo Boomer, que foi apoiado pela COOPJOVEM, da CASES, no âmbito do Portugal 2020. Dessa partilha de ideias, ficou definido publicar um artigo acerca do portal, assim como uma micro-entrevista, focando alguns pontos que considero ser úteis para futuros criadores de conteúdo que ponderem embarcar neste mercado competitivo que é a internet.

Formados em Comunicação Social e Educação Multimédia, a equipa foi composta inicialmente por dois elementos e tem conquistado lentamente a sua quota de mercado. Tenho acompanhado as redes sociais e constatado que a Echo Boomer tem sido convidada para vários eventos e lançamentos, o que demonstra precisamente a evolução da marca.

Desejo as maiores felicidades à equipa, que criou e desenvolveu um projecto francamente interessante. Da minha parte, fica a garantia que continuarei a acompanhar com toda a atenção.

1. Qual o balanço que realizam desta fase inicial do projecto?

AL: Apesar de estarmos efetivamente ativos há cinco meses, pois apenas conseguimos ser regulares a partir de meados de outubro dado que fomos apoiados pela bolsa COOPJOVEM, da CASES, o que nos ocupava bastante tempo durante a semana, o Echo Boomer fez agora um ano a nível de domínio.

Neste, começámos por fazer testes e experiências a nível de conteúdos. Afinámos temas, segmentos, categorias, e, ainda hoje, vemos isto como um trabalho em constante transformação. Podemos dizer que começar o EchoBoomer foi mais rápido e fácil do que inicialmente imaginámos e. quando demos por nós. já produzíamos conteúdo com regularidade e tínhamos uma lista bem composta de parceiros prontos a ajudar-nos de alguma forma.

Portanto, o balanço que fazemos é extremamente positivo, tendo em conta que somos um projeto independente. Começamos a ganhar alguma relevância a nível nacional e cada vez recebemos mais propostas de conteúdos e parcerias.

2. Qual o feedback que têm recebido por parte dos visitantes?

AL:  O feedback tem sido maioritariamente positivo. Durante este ano que passou, tivemos a oportunidade de fazer uma formação, como já referido, em que o Echo Boomer foi o nosso objeto de estudo. Tudo aquilo que apresentámos foi bastante motivante, e sem dúvida que esta bolsa mensal acabou por nos dar algum alento em seguir em frente com o projeto.

No que toca a visitantes, temos tido algumas surpresas com partilhas e comentários inesperados, feedback de leitores via email e algumas candidaturas de pessoas que se querem juntar à equipa. Os números de visitas também têm sido um indicador importante e, apesar de não estarmos já no ponto em que queríamos, podemos dizer que estamos contentes e confiantes com os resultados.

3. De que forma é gerido o site, em termos de conteúdos? Existem equipas específicas para acompanhar os vários temas em análise?

Neste momento a equipa principal do Echo Boomer é constituída apenas por duas pessoas. Consideramo-nos polivalentes e com conhecimento em quase todas as áreas que abordamos, o que ajuda a discutir os conteúdos, mas costumamos dividir tarefas. Um dedica-se mais ao lifestyle e sociedade, outro mais às tecnologias e entretenimento. No que toca a críticas e análises, tentamos sempre dividir o conteúdo de acordo com os nossos conhecimentos e disponibilidade, ou seja, não é algo que esteja exclusivamente definido.

Recentemente também começámos a ter a colaboração de amigos e conhecidos que, sem qualquer tipo de obrigação, escrevem também algumas peças de opinião, críticas a filmes e reportagens de concertos que são depois editadas e publicadas por nós.

4. Em que patamar gostariam de ver o EchoBoomer no espaço de 5 anos?

Daqui a cinco anos gostávamos de ver o Echo Boomer como um portal de referência para os temas que abordamos. Reconhecimento e qualidade serão os melhores adjetivos para o Echo Boomer do futuro. Queremos também formar uma equipa maior, com pessoas dedicadas a diferentes áreas e tarefas e, como é natural, conseguirmos ser autossustentáveis.

Temos algumas ideias para o futuro do projeto a curto prazo, sendo que pretendemos estar num patamar completamente diferente daqui a poucos meses. É para isso que trabalhamos todos os dias.

5. Que conselhos dariam a quem pretender iniciar um projecto desta envergadura, em Portugal?

Algo que nos temos vindo a aperceber é que um projeto destes não cresce de um dia para o outro, a menos que estejamos suportados por bons apoios. Requer muito tempo e dedicação, muito trabalho de pesquisa e a conseguir contactos, uma grande rede de networking, mas, acima de tudo, gosto pelos temas que se tratam. Eventualmente poderá haver um ou outro momento de exposição, mas é importante não depender do que poderá ser 15 minutos de fama ou do que é viral, ou seja, pretendemos continuar a trabalhar em objetivos concretos.

Em Portugal, para apoios, existem vários programas de investimento para projetos como este e empresas em início de atividade. Para quem tiver um plano bem delineado e confiança nos seus projetos, estes programas podem ser uma excelente aposta, mas o trabalho tem obrigatoriamente que começar muito mais cedo.

É necessário pensar em tudo e delinear um bom plano. E, também com um bocadinho de sorte à mistura, conseguem um apoio que pode fazer toda a diferença na evolução do projeto.

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