Star Trek: Discovery T.1

O sucesso originado pelo reboot da franchise no cinema levou a que a CBS apostasse em Discovery, que assenta numa visão mais sombria da Federação, com a evidente componente de acção, que é uma constante ao longo da primeira temporada.

A introdução das personagens é longa e assenta na tentativa de unificação do império Klingon, por T’Kuvma, que tem uma nave com a capacidade de se camuflar. De forma completamente aleatória, a USS Shenzhou acaba por detectar essa nave, alertando a Federação e criando um impasse que ficará conhecido com a Guerra das Estrelas Binárias.

Dezenas de naves entram em conflito, gerando inúmeras baixas em ambos os lados e as acções de Burnham levam a que sua Capitã acabe por falecer, ás mãos de T´Kuvma. A narrativa avança alguns meses e vamos acompanhar o percurso de Burnham, que foi expulsa da Federação e condenada por motim.

Misteriosamente, a USS Discovery, comandada pelo Capitão Lorca vai solicitar os serviços de Burnham, com o intuito de ajudar com um projecto secreto, que assenta na utilização de esporos para navegar pelo espaço a velocidades quase instantâneas.

Existem muitas missões paralelas e os eventos que parecem não ter qualquer relação correlativa vão fazer sentido no final da temporada. Em termos de personagens, Discovery é francamente diferente, apesar de manter alguns dos seus clichés. Um dos pontos mais criticados é o seu posicionamento na timeline do universo Star Trek, algo que continua a ser debatível, embora seja esta a cronologia oficial:

  • Star Trek: Enterprise (2151-2161)
  • Star Trek Discovery (2255)
  • Star Trek (2265-2269)
  • Star Trek: The Animated Series (2269-2270)
  • Original Star Trek movies (2273-2293)
  • Star Trek: The Next Generation (2364-2370)
  • Star Trek: Deep Space Nine (2369-2375)
  • Star Trek: Voyager (2371-2378)

Como habitualmente, os meus artigos de opinião não divulgam spoilers mas no geral considero esta temporada uma lufada de ar fresco, embora discorde de algumas decisões.

A tecnologia utilizada é vastamente superior em comparação com a série original, assim como a fisionomia dos Klingons, o que poderia fazer sentido caso outras espécies tivessem seguido o mesmo caminho, algo que não ocorre (exemplo: Vulcans e Andorians).

Foi um risco a direcção tomada nos derradeiros cinco episódios mas a realidade é que funcionou, restando saber se voltaremos a tocar nalguns temas que ficam claramente por resolver. O trailer para a segunda temporada já foi disponibilizado na Comic Con e confirma a presença do Capitão Pike, assim como a premissa principal da narrativa, que vai envolver Spock.

Qual é a vossa opinião acerca desta nova série? São Trekkies tradicionalistas ou acreditam no sucesso do projecto?

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hugocardoso

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