O envolvimento de Scott Lang em Civil War teve duras consequências a nível pessoal e o primeiro acto mostra-nos precisamente essa realidade. Hope van Dyne e o Dr. Hank Pym são foragidos da Lei, perseguidos pela SHIELD e o nosso herói tenta equilibrar a sua vida familiar e profissional, sem a preciosa ajuda do seu fato.
No entanto, Scott permanece ligado à Quantum Realm, existindo a possibilidade de Janet Van Dyne estar ainda viva nessa dimensão. Esta é a premissa inicial do filme, que vai juntar novamente a equipa, na busca pela mãe de Hope. Ainda no primeiro acto, vai aparecer um novo vilão, de nome Ghost, que parece conseguir mover-se entre várias dimensões, tornando-se numa ameaça muito real, complementada com Sonny Burch, um criminoso interessado em vender tecnologia no mercado negro.
As cenas de ação estão muito bem conseguidas, com perseguições épicas (Micromachines ftw) e coreografias de luta soberbas, sempre com muito humor, algo que se tornou numa característica de Ant-Man. Gostei particularmente da Quantum Realm, que vai ser importante na narrativa de Avengers: Endgame.
A dinâmica de Ruud e Lilly é evidente e contribui para que a narrativa seja mais fluída, sendo igualmente relevante destacar as interpretações de Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, David Peña e Walter Goggins. Numa nota menos positiva, esperava mais de Hannah John-Kamen e Laurence Fishburne.
Em conclusão, esta segunda aventura de Ant-Man é superior ao original, embora permaneça num patamar inferior aos mais recentes projetos da Marvel (Ragnarok, GOTG2, Infinity Wars e Black Panther).
Mas se procuram entretenimento puro, com alguma comédia à mistura, este pode ser o filme ideal para começar o ano de 2019.
hugocardoso
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