Três anos após a estreia de Rogue Nation, Ethan Hunt e a sua equipa estão de volta para mais uma missão. Desta vez, a CIA vai estar envolvida na operação, com a inclusão forçada de August Walker (Henry Cavill).
A narrativa assenta na necessidade de recuperar ogivas nucleares, que estão na posse dos Apóstolos, uma organização criminosa criada após a queda de The Syndicate.
A acção é non-stop, como é apanágio da franchise e começa por levar-nos ao centro de Paris, onde vamos conhecer a White Widow, uma das partes envolvidas na transação das ogivas. Para complicar ainda mais a situação, Ilsa Faust tem ordens do Mi6 para eliminar Solomon Lane, levando a inúmeras perseguições de carro e motas, com uma fuga audaz de Hunt e Lane.
Benji e Luther complementam a equipa de forma soberba, com alguns apontamentos humorísticos, num filme que nos leva numa viagem alucinante de quase duas horas e meia. No segundo acto, Londres é a capital escolhida, com mais tiroteios e os clássicos exemplos de dissimulação, com stand offs dignos de um western dos anos 60.
O ritmo frenético permanece constante ao longo do filme, com o terceiro acto a levar-nos para a Índia, onde uma vez mais temos um twist, com a (inesperada) aparição de Julia, a ex-mulher de Hunt. É nesta altura que somos presenteados com a “típica” cena final, numa batalha que desafia as leis da gravidade, a bordo de um helicóptero. Como seria de esperar, o nosso herói acaba por prevalecer, embora sofra diversas mazelas, salvando uma vez mais o Mundo da aniquilação total.
Em conclusão, MI Fallout é um excelente filme de acção e mantém-se fiel à sua origem. E o mais inesperado é que consegue reinventar-se e aumentar a fasquia em cada aventura, o que não é fácil nos dias que correm.
hugocardoso
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