Baseado na novela gráfica francesa de Alexis Nolent, vamos ter a história de um assassino profissional que falha uma missão, convertendo-se num alvo a abater. David Fincher é o realizador deste projecto, que me surpreendeu pela positiva e de forma inesperada.
A narrativa está dividida em seis capítulos, algo que Quentin Tarantino popularizou e que se converteu numa norma de Hollywood nos dias que correm. Começamos por conhecer o método do assassino, que é apenas identificado como The Killer e vamos progredindo na narrativa, dando início á sua vingança e culminando com o diálogo em pessoa com o responsável pela ordem.
Diria que existe alguma inspiração em clássicos como Leon ou Kill Bill, embora seja importante destacar a performance de Michael Fassbender, que incarna com mestria a frieza e a obsessão compulsiva pelo detalhe. Existem vários momentos de ação frenéticos, sempre bem complementados com uma descrição pausada e que confere um tom descritivo que é refrescante neste tipo de filmes. Diria até que, em certos momentos, fico a sensação de desfolhar as páginas da novela gráfica enquanto lemos o que o narrador entende ser relevante para descrever as ilustrações.
O elenco conta com Arliss Howard, Charles Parnell, Sala Baker, Sophie Charlotte e Tilda Swinton nos papéis secundários e obtém o selo de qualidade do Portal Pessoal. Se procuram algo diferente, fica a sugestão para um filme que vai ser pouco falado mas que tem potencial para se converter num clássico do género.
hugocardoso
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