A segunda temporada de Helix leva-nos para a ilha de St. Germain, no Pacífico Norte, onde vamos acompanhar a nova equipa do CDC, liderada por Peter Farragut, que tenta isolar e criar uma vacina para um novo surto.
A premissa é que Allan Farragut se converteu num terrorista, perseguindo a raça imortal, que lidera a multinacional Ilaria. Como não poderia deixar de ser, a narrativa está repleta de surpresas, agendas escondidas e traições, mantendo a lógica temporal de cada episódio equivaler a um dia.
Durante os treze episódios desta segunda temporada, vamos acompanhar duas narrativas paralelas: a busca pela cura na Ilha e a luta pela sobrevivência de Julia Walker, 30 anos após os eventos que ocorreram. Diria que o cenário da Abadia, com o culto religioso liderado por Michael, é bastante interessante, mas existem vários decisões que condicionam o resultado final. Na minha opinião, as personagens de Amy e Landry são sub-aproveitadas, sobretudo nos últimos quatro episódios, sendo que o próprio final da série é terrivelmente previsível e insipiente.
Uma das grandes virtudes da primeira temporada é o ambiente claustrofóbico, aliada a uma excelente narrativa, algo que não é replicado, apesar da premissa inicial ter muito potencial. Confesso que a maior surpresa acabou por ser o Dr. Kyle Sommer, que confere uma dinâmica diferente à equipa, mas que é insuficiente para anular tudo o resto.
Esta segunda temporada é uma desilusão completa, chegando a ser penoso ver alguns episódios. Foram tomadas decisões que nada acrescentaram à narrativa, especialmente no que concerne a Balleseros e Hatake, com a agravante que foram desperdiçadas as boas ideias que nos apresentam nos primeiros três episódios. Confesso que não fico surpreendido com o facto da série ter sido cancelada pelo SyFy.
hugocardoso
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