A equipa de génios regressa para uma segunda temporada, que mantém a mesma dinâmica , embora com algumas mudanças no seio da equipa. Toby e Happy assumem finalmente a sua relação, assim como continua a luta de Walter na tentativa de salvar a sua irmã de uma doença terminal.
A humanização das várias personagens continua, com alguns episódios específicos para o efeito. O mais extraordinário para mim continua a ser a inexistência de um vilão, com uma clara aposta em episódios ao estilo “monster of the week” e sem grandes cenas de acção.
Por várias vezes, comparei esta série a MacGyver (que vai ter um remate), dado que tem muitas similaridades. Nesta segunda temporada, gostei particularmente da adição de Mark Collins, um ex-membro da equipa que apesar de ter breves aparições, conseguiu alterar parte da narrativa e da simbiose que existia entre os vários membros, originando um final de temporada muito interessante e que termina com um cliffhanger.
No global, Scorpion continua a ser uma série de qualidade, cativando a minha atenção apesar de na prática falhar em todas as premissas das séries modernas de TV. Talvez o facto de ser diferente seja precisamente o que a torna única e divertida.

Hugo Cardoso

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