Após uma aparição em 2007, no terceiro filme do Homem-Aranha, a Marvel resolveu dedicar um filme inteiro a Eddie Brock e Venom. A narrativa vai acompanhar a saga da Life Foundation, uma empresa dedicada à colonização do espaço, que numa das suas missões de exploração consegue recolher formas de vida alienígena presentes num meteorito.
A viagem de regresso termina em tragédia, com uma violenta queda, em que um dos simbiotes (Riot) consegue fugir para uma zona populacional. Os restantes são levados para laboratório, onde começam a ser estudados, com o intuito de os integrar com um hospedeiro humano.
É nesta fase que somos apresentados a Eddie Brock, um jornalista especializado em desvendar escândalos, que vai investigar os misteriosos testes humanos realizados por Carlton Drake, o CEO da Life Foundation. Escusado será dizer que os acontecimentos que ocorrem levam a que Eddie se una a Venom, criando uma entidade dupla, que começa a aprender a lidar com os seus super poderes.
Essencialmente, Brock tenta ajudar Venom a regressar a casa, algo que é igualmente pretendido por Riot, mas que Drake tenta evitar a todo o custo, por entender que a evolução da Humanidade passa pela união simbiótica com estas criaturas. Sem colocar spoilers, ficamos a saber que existem motivações extra, o que origina uma luta titânica entre estas três fações.
Pessoalmente, considero que este filme é mediano, sobretudo quando comparado com os mais recentes projetos da Marvel. As interpretações são pouco memoráveis e a narrativa tem várias incongruências que condicionam a qualidade e fluidez da história.
Pelos motivos indicados, não posso recomendar Venom aos meus estimados leitores, que recebe a seguinte pontuação na escala que vou passar a utilizar em 2019.
hugocardoso
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O Tom Hardy até podia fazer de surdo mudo no Burkina Faso que, nunca seria um filme mediano 😉
Compreendo o teu ponto de vista mas… podia e devia ter sido melhor. Mas também pode ocorrer o facto da Marvel ter subido a fasquia a um nível que me faz sempre esperar por algo épico.