Numa fase em que se especula imenso acerca da nova WiiU, Orbis e Xbox 720, o mercado dos videojogos converteu-se claramente numa indústria lucrativa.
Para tal, muito contribuiu o lançamento de novas plataformas (telemóveis e tablets) que serviram de catalizador para um crescimento fenomenal. Paralelamente, a Microsoft, Sony e Nintendo foram obrigadas a subir a parada, com o lançamento de novos produtos e tecnologias.
É indiscutível que a Nintendo 3Ds, Move e Kinect trouxeram algo de novo ao mercado mas nos últimos 18 meses temos assistido a um grande boom de projectos indie a serem portados para a PSN e XBox Arcade.
Em termos de mercado móvel, a AppStore e o Android Market contribuíram decisivamente para o aumento exponencial de vendas, tornando os videojogos num dos mais rentáveis negócios da actualidade em termos de entretenimento.
Como em tudo na vida, existem nichos de mercado e grandes empresas (Valve, EA, Blizzard, etc), com oferta que cobre praticamente todos os gostos. Continuaremos a ver grandes títulos a serem lançados para PC, assim como jogos independentes a serem disponibilizados para as plataformas móveis.
Ocasionalmente teremos jogos que se tornarão em grandes referências, apesar das baixas expectativas (Angry Birds, Temple Run, Canabalt, Bastion, Limbo). Os próximos tempos serão francamente geniais para quem gosta de videojogos mas a gestão de tempo necessária é algo de colossal. Afinal de contas o mercado está mais dinâmico que nunca!

Hugo Cardoso

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