A terceira temporada de Flash é claramente a mais fraca, mantendo uma tendência que parece ser comum aos mais recentes projectos da DC. Na minha opinião, o primeiro grande erro é termos (novamente) um vilão speedster. A escolha recaiu em Savitar, o Deus da Velocidade, que está sempre um passo à frente da equipa e que promete assassinar Íris West num espaço de seis meses.
Voltamos a ter uma narrativa redundante, em que Barry Allen comete os mesmos erros, embora desta vez a viagem seja para o Futuro, numa tentativa de encontrar uma arma que o possa ajudar na batalha contra este poderoso adversário. A equipa sofre igualmente algumas adições, nomeadamente HR, Kid Flash e Julian, que conferem uma dinâmica mais virada para o humor, mas que funciona bem.
Os últimos seis episódios melhoram substancialmente, sobretudo com uma alteração de facção (sem spoilers), que dá um novo fôlego a uma narrativa que estava moribunda. Gostei da inclusão de Grodd e Gipsy, embora lamente que sejam apenas esporádicas. O último episódio dá-nos um final para esta batalha, mas abre um novo cliffhanger, que me deixa curioso para a quarta temporada, que deverá estrear no Outono de 2017.
Para terminar, será DeVoe, aka The Thinker, o novo vilão?

Hugo Cardoso

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