Sou um fã do trabalho de Seth MacFarlane, pelo que fiquei entusiasmado aquando da apresentação deste projecto. The Orville retira inspiração do incontornável Star Trek, aliando o humor típico de American Dad e a sátira social de Family Guy.
Ed Mercer é destacado para Capitão da Orville, em missões essencialmente diplomáticas e de exploração espacial. Para seu grande espanto, o seu braço direito em termos hierárquicos será Kelly Grason, a sua ex-mulher. A tripulação é composta por várias espécies, com destaque para a responsável pela área médica (Dra. Claire Finn), segurança (Tenente Alara Kitan), navegação (Tenente Gordon Malloy e John LaMarr) ciência (Isaac) e o terceiro membro da hierarquia de comando (Tenente Comandante Bortus).
A primeira temporada é composta por treze episódios, em que vamos acompanhando a sinergia entre a tripulação, numa clara tentativa de nos explicar as origens de cada um dos membros. Existem momentos cómicos, embora no geral, não considere The Orville uma série de comédia. Diria que estamos perante um projecto de ficção científica, que faz diversas críticas sociais, focando a atenção em temas como o racismo, preconceito e religião, ao bom estilo de Seth MacFarlane.
Diria que me chamou a atenção o suficiente para continuar a acompanhar a segunda temporada, que deverá estar disponível no final de 2018. Se procuram algo diferente em termos de televisão, diria que esta série pode ser uma agradável surpresa.

Hugo Cardoso

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