Confesso que tenho consumido muito anime, resultado do investimento que a Netflix tem realizado no género. Criado por Makoto Fukami e Taichi Hashimoto, com produção de Shirogumi, Revisions conta a história de Daisuke Dojima, um estudante que se prepara há anos para cumprir uma missão muito específica.
Tudo teve início há sete anos atrás, quando uma misteriosa rapariga, de nome Milo, salva Daisuke e os seus amigos, salientando que uma grande catástrofe iria ocorrer e que apenas ele conseguiria salvar a Humanidade.
A narrativa retoma o presente, com o ataque de umas estranhas criaturas, de nome Revisions, que tentam assassinar Daisuke e os seus amigos. É nessa altura que Milo volta a reaparecer, fornecendo a Daisuke o controlo de um mech, que lhe permite derrotar o inimigo.
É nessa altura que a cidade de Shibuya e os seus habitantes são transportados 300 anos para o futuro, cortesia dos Revisions. A partir dessa altura, Milo revela aos sobreviventes que é um membro da AHRV, uma organização governamental que monitoriza os eventos históricos e que viajam pelo tempo com o objetivo de evitar que os Revisions façam alterações na linha temporal.
A narrativa assenta na luta pela sobrevivência, com duas fações opostas na colónia humana de Shibuya, que defendem a negociação com os Revisions e a guerra total. Como é frequente nestes artigos de opinião, vou evitar spoilers mas confesso que achei muito interessante esta primeira temporada, que lança premissas interessantes, embora não tenha ainda sido renovada.
O 3DCG é o estilo artístico utilizado, que não é o mais apreciado pelos fãs de anime mas funciona bem nesta série, que tem um aspecto visual fantástico, aliado a uma narrativa que tem os seus momentos surpreendentes. Fica o convite para investirem tempo nesta série e partilhar a vossa opinião.

Hugo Cardoso

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