Michael Bay realiza este filme de acção, que tenta lançar uma franchise, através da Netflix. Ryan Reynolds é o nome mais sonante do elenco, que conta com a participação especial de Lídia Franco, num papel secundário.
A premissa da narrativa aborda a criação de uma equipa, composta por “fantasmas”, que são essencialmente indivíduos que optaram por forjar a sua morte para poderem participar em missões não oficiais.
Ao bom estilo de Bay, temos muitas explosões, pouco enredo e uma aposta em visuais espantosos, o que funciona para quem não esperar mais de 6 Underground. A narrativa acompanha a criação desta equipa, em que cada elemento tem um skillset específico (perito em armas, parkour, médico, sniper, tecnologia e espião).
A grande premissa é que a política condiciona a tomada de posição oficial por parte dos líderes mundiais, abrindo o espaço necessário para que uma equipa de intervenção rápida possa praticar o Bem.
Ryan Reynolds (One) é um milionário e filantropo, que financia a operação, com o objetivo de destituir o tirano Rovach Alimov, em detrimento do seu irmão Murat. Para tal, é necessário assassinar os Generais que controlam os militares, em missões que levam a equipa a locais como Florença, Las Vegas, Hong Kong e Turgistão.
As coreografias de acção estão bem conseguidas, a um ritmo frenético, aliadas a um humor que chega a ser mórbido em algumas ocasiões. O orçamento de 150 milhões permite cenas que envergonhariam alguns blockbusters de Hollywood, embora no geral 6 Underground seja um filme mediano.
Com base na receptividade deste filme, acredito que possa existir a possibilidade de serem criadas mais aventuras. A minha sugestão é que se foquem um pouco mais no desenvolvimento das personagens, motivo fundamental, na minha opinião, para o sucesso de uma franchise de sucesso.

Hugo Cardoso

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