A terceira e derradeira temporada fecha o arco narrativo associado à Clone Force 99. A introdução da equipa ocorreu em Clone Wars e representou alguns dos episódios mais icónicos, o que aguçou o meu apetite para este spin off..
No entanto, apesar de uma primeira temporada muito forte, a qualidade foi diminuindo progressivamente, com acontecimentos que pouco contribuirampara o avanço da narrativa. Adicionalmente, o final parece-me algo apressado, com um ritmo que não se coaduna com os restantes episódios. É igualmente revelada a importância de Omega e alguns detalhes do Projeto Necromancer, que ficam muito abaixo das minhas expectativas.
No global, esta é a temporada mais fraca, embora termine com a destruição de Hemlock e do seu programa Clone X, em que reprogramava clones para serem assassinos. Existem alguns momentos que destaco, nesta temporada, tais como a participação de Fennec Shand e Asajj Ventress (sem spoilers), assim como o reaparecimento do Zillo Beast, que criam a ligação necessária ao universo Star Wars.
Existe um fecho de ciclo para a equipa, embora não seja claro o caminho que Crosshair e Wrecker tomaram. O mesmo não se aplica a Hunter, que concluiu o treino de Omega, que decide juntar-se à rebelião. Correm inclusivamente rumores que a sua personagem poderá ser introduzida em formato live action, num outro projeto Star Wars.
Em suma, diria que Bad Batch é uma recomendação para os fãs de Clone Wars. No entanto, é uma história isolada, que pode ser seguida, sem o conhecimento prévio dos eventos que ocorrem nas prequelas e na série de animação. Mas sem ser brilhante, parece-me justo salientar o fan service e as várias referências que ocorrem ao longo destes 47 episódios.
Como habitualmente, desafio os leitores a partilhar a sua opinião e, quem sabe, iniciar um debate interessante acerca de uma das minhas franquias de eleição.

Hugo Cardoso

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