Um ano após os (novos) eventos de Woodsboro, os sobreviventes tentam regressar a algum tipo de normalidade. Sam tem dificuldade em lidar com a situação, recorrendo a um psicólogo. Por outro lado, Tara opta por abraçar sem receios a vida louca da faculdade, o que origina momentos de atrito com a sua irmã.
Ao bom estilo da saga, a primeira cena tem uma morte épica, revelando um novo assassino, que vai alimentar uma narrativa que irá abranger quase todos os filmes da franquia. Temos momentos de suspense, aliado a muito fan service, com o regresso de Hayden Panettiere e Courteney Cox.
Pessoalmente, gostei do facto de explorarem alguns mitos e regras deste género, com o objectivo de direccionar a nossa atenção para determinados suspeitos. A cena no metro está muito bem conseguida, assim como o terceiro acto, que contém o inevitável monólogo do vilão.
Adicionalmente, os toques modernos, com a relevância das redes sociais e a sua importância na criação de mitos e estereótipos, complementam a narrativa, que não sendo brilhante, consegue garantir entretenimento e alguma incerteza.
Continuo a preferir o primeiro filme, mas confesso que as últimas duas entradas acrescentaram algo de positivo à saga, mantendo a relevância de uma franquia que caminhava para o esquecimento.

Hugo Cardoso

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