Thor

Com o aproximar do Verão, inicia-se um ciclo repleto de filmes de super-heróis da Marvel. O mais recente projecto é Thor, que nos conta a história do Deus Nórdico do Trovão.

É importante relembrar que estamos perante uma adaptação, o que significa que a storyline sofre várias alterações em relação à BD. Confesso que nunca fiquei muito entusiasmado com os trailers, mas o envolvimento no projecto de Kenneth Branagh, Anthony Hopkins, Rene Russo e Natalie Portman permitia-me um certo grau de conforto.

Os primeiros 20 minutos são reservados a Odin, explicando de forma detalhada as suas decisões e batalha com os Ice Giants. Ficamos a saber que Thor é o escolhido para a sucessão ao trono, mas uma decisão precipitada do nosso herói (estou a evitar spoilers) vai ter um resultado catastrófico. Após ser banido para a Terra, desprovido de poderes, Thor vai procurar o martelo Mjolnir, na tentativa de regressar a Asgard e recuperar o seu lugar entre os Deuses.

Pelo meio, vai encontrar Jane Foster (o alter-ego Dr. Donald Blake fica de fora da adaptação), uma cientista empenhada em desvendar o mistério das pontes espaciais e de viagens no tempo. Com a preciosa ajuda de Jane e respectiva equipa, o nosso herói vai estabelecer laços sentimentais, que se provarão fundamentais na demanda poe Mjolnir, que sofreu um encantamento de Odin.

Em termos de narrativa, existe um equilíbrio entre enredo e acção, com imagens fantásticas de Asgard. Existe oportunidade de conhecer Volstagg, Honun, Fandral e Sif, os guerreiros que acompanham o Deus do Trovão nas suas aventuras. Não poderia igualmente faltar Loki e Heimdall, o guardião das portas do reino de Asgard. O inevitável cameo de Stan Lee está presente, assim como um plug aos Avengers, com uma breve aparição de Clint Barton, mais conhecido por Hawkeye.

No global, posso afirmar que o filme foi bem melhor do que o esperado. Branagh foi inteligente na forma como ligou as peças do puzzle, embora tenha arriscado um pouco nalgumas das adaptações. Chris Emsworth é credível na personagem de Deus do Trovão e Hopkins enche o écran, como habitualmente. Para os fãs da Marvel, recomendo sem hesitação este filme. Quanto aos restantes, talvez seja boa ideia concentrarem-se noutras salas.

Recomendo igualmente que aguardem pelo fim dos créditos, dado que existe um pequeno teaser, em que os intervenientes (Nick Fury e o Dr Erick Selvig) fazem uma breve introdução ao filme do  Capitão América. Nessas imagens, é visível o “Cubo Cósmico”, um artefacto que vai ser objecto de cobiça de Red Skull na próxima aventura da Marvel.

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hugocardoso

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5 Comentários em “Thor”

  1. Volto a frisar que o 3D é um roubo. Poucos são os filmes em que a tecnologia melhora a experiência para o espectador. Sempre que possível irei assistir à versão 2D. :mrgreen:

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