Desde a primeira aventura dos Avengers que ficou claro que a personagem de Hank Pym seria uma figura secundária nesta apresentação de Ant-Man, o que pode desiludir os fãs mais puristas da BD. Michael Douglas interpreta um Dr Pym na sua fase descendente, em que tenta esconder os segredos da sua fórmula e manter o Mundo mais seguro. Porém, o seu protegido Darren Cross consegue desvendar parte do enigma e cria um fato militar, de nome Yellow Jacket.
Perseguido pela morte da sua esposa, Wasp, o Dr Hank vai recrutar e treinar Scott Lang, um ex-condenado responsável por roubos a grandes empresas, sempre numa perspectiva digna de Robin Hood. Pelo meio, temos Hope Van Dyne, a filha de Pym, que vive amargurada com a morte da Mãe e consequente relação de distância com o Pai, agravado pelo facto de discordar dos seus métodos, mais concretamente da escolha de Lang.
Ant-Man tem um bom enredo, com desenvolvimento de personagens e um humor fantástico. A relação que se cria entre Lang e Pym ajuda a elevar a qualidade da narrativa, que é bem complementada com acção e muitas ligações ao Universo Marvel. Darren Cross é um vilão consistente e Luis, Dave e Kurt dão o toque de comédia constante e que assenta que nem uma luva. A minha única insatisfação é referente à batalha final, que é curta, apesar de apresentar momentos únicos.
Paul Ruud entra muito bem no papel de Scott Lang, humanizando bastante a personagem, o que confesso ter sido inesperado. No global, fiquei agradado com o filme e recomendo a ida ao cinema. Aguardem pelos créditos finais, dado que existem duas cenas curtas com ligação ao próximo Capitão America.
hugocardoso
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