Quando foi anunciada esta série, fiquei francamente entusiasmado face ao potencial, com o bónus de irem utilizar Vandal Savage, um dos meus vilões preferidos da DC. Rip Hunter é um Mestre do Tempo, encarregue de preservar a integridade da cronologia da Humanidade mas, face ao assassinato da sua família, resolve eliminar Savage da equação, evitando a sua ascensão ao poder e consequente reino de terror.
Para tal, regressa a 2016, reunindo uma equipa improvável composta por Firestorm, Captain Cold, Heatwave, Atom, HawkGirl, Carter Hall e White Canary. A primeira metade da temporada explora a dificuldade em criar sinergias entre os membros da equipa e relata algumas missões catastróficas, dando a sensação que o vilão se encontra sempre um passo à frente.
Progressivamente, vai ser desvendada parte da narrativa, que explica a ligação entre Hall e Kendra, assim como a fonte da imortalidade de Vandal Savage. Temos episódios francamente interessantes, que criam relações entre membros da equipa e as inevitáveis viagens no tempo, que permitem a interacção com Jonah Hex e Green Arrow mas no global Legends of Tomorrow fica muito aquém das minhas expectativas.
Os três últimos episódios são uma lufada de ar fresco, deixando no ar a sensação que a segunda temporada (confirmada) pode ser francamente superior. Para os fãs de BD, recomendo sem hesitação, embora saliente que os primeiros oito episódios podem ser algo penosos.
Pessoalmente, acredito que esta temporada merecia um melhor aproveitamento das personagens de Rip Hunter e Savage mas coloca na equação a raça dos Thanagarians, algo que é digno de destaque.

Hugo Cardoso

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