A quarta temporada vai introduzir uma panóplia de novas personagens, assim como tomar algumas decisões que pouco acrescentam à narrativa. O DEO está a passar por profundas mudanças e o receio da Humanidade para com os extra-terrestres atinge um máximo histórico, o que fomenta o aparecimento de movimentos radicais.
É nesse contexto que vamos acompanhar a subida ao poder de Ben Lockwood, um modesto professor de História que se vai converter no líder da organização Sons of Liberty. Kara vai lidar com problemas pessoais, que a forçam a tomar decisões complexas para defender a sua identidade secreta.
Em termos de narrativa, o enredo é francamente mais complexo nesta temporada, o que faz sentido tendo em conta os desenvolvimentos dos últimos seis episódios. Contem com o aparecimento de Otis e Mercy Graves, assim como de Manchester Black, que acabam por ser os catalisadores de mudanças que afectarão Supergirl e o Martian Manhunter.
Sensivelmente a meio desta temporada, vamos ter o aparecimento de mais uma heroína (Dreamer) que irá fazer parte da equipa e ter uma relação curiosa com Brainy. O Haruo-El acaba igualmente por ser uma componente crucial para o desfecho desta temporada, que deixa deliberadamente “pontas soltas”, sobretudo no que diz respeito a Lena Luthor, Brainy e à organização Leviathan.
Como vem sendo hábito, a última cena lança a premissa para um dos prováveis vilões, que é libertado na Terra por The Monitor. Pessoalmente, considero que esta temporada tem algumas ideias interessantes, sobretudo no que envolve a família Luthor e a Red Daughter. Gostaria de que as personagens de Manchester Black e Agent Liberty tivessem sido mais relevantes e no global diria que gostei mais da temporada anterior. Há no entanto muito potencial para recuperar o tempo perdido, ao contrário do que vi em The Flash e Green Arrow.

Hugo Cardoso

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