Henry Cavill é o nome mais sonante desta produção da Netflix, que conta a história de Geralt de Rivia, um “mutante” com força sobre-humana e conhecimento do mundo mágico. A premissa principal da narrativa acompanha a invasão de Nilfgaard, na tentativa de derrubar Cintra e reclamar o trono, o que pode, à primeira vista, parecer terrivelmente genérico.
Mas na realidade existem várias sub-narrativas, em que nos é dado a conhecer a princesa Ciri, o bardo Jaskier e a ascensão de Yennefer como maga. A primeira temporada é composta por oito episódios e investe fortemente no desenvolvimento de personagens, tentando explicar as suas motivações. O tema do destino é abordado frequentemente e a neutralidade de Geralt é uma constante, embora a invocação da Lei da Surpresa acabe por desencadear uma série de eventos que potenciam profundas alterações.
Como sabem, opto sempre por não revelar spoilers, mas posso adiantar que estas aventuras são baseadas nas short stories The Last Wish e Sword of Destiny, que antecedem as histórias épicas dos livros, que posteriormente foram adaptadas (com enorme sucesso) para jogos de consola e computador.
A fotografia e as coreografia de batalha são francamente boas, o que aliado uma narrativa envolvente e personagens interessantes, converte The Witcher numa série a seguir. Como não podia deixar de ser, a temporada termina num gigantesco impasse, colhendo a semente que tinha vindo a plantar durante os oito episódios.
Fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade desta série e fico a aguardar (pacientemente) por 2021, data em que teremos o regresso das aventuras de Geralt.

Hugo Cardoso

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