His Dark Materials T.2

A narrativa retoma os eventos que levam Lyra e Pam a transpor o portal,  acedendo à cidade de Cittàgazze, que aparenta estar desabitada. Mas, rapidamente, somos confrontados com a existência dos Espectros, estranhas criaturas que se alimentam da energia vital dos adultos, por motivos que não serão abordados nesta segunda temporada.

Will Parry encontra Lyra e o seu daemon na cidade, iniciando uma parceria que fomenta a maior parte da narrativa. Com base nas respostas do Aletiómetro, os nossos heróis decidem regressar a Oxford, no mundo de Will, em busca de respostas.

Esta decisão irá ter consequências importantes na sua viagem, colocando-os no caminho de Charles Latrom, mais conhecido por Lord Boreal. Paralelamente, Lyra encontra uma aliada improvável em Mary Malone, uma ex-freira que se converteu numa física teórica e que estuda a Matéria Negra.

É precisamente através desta cientista que ficamos a saber que o Pó assume diversas designações em cada um dos mundos, tornando-se evidente uma ligação que vou manter em segredo, para evitar spoilers. A meio da temporada, que tem apenas sete episódios, Mrs Coulter, com a ajuda de Lord Boreal,  transpõe igualmente o portal, entrando na realidade em que Lyra se encontra, dando início a uma perseguição sem tréguas.

É nesta altura que voltamos à realidade da temporada original, acompanhando a viagem do aeronauta Lee Scoresby, que tenta encontrar Lyra, de forma a manter a sua promessa. No decorrer da sua viagem, é convocado por um estranho Xamã, que se revela como o Pai de Will Parry, invocando a necessidade de encontrar a Æsahættr, uma arma que pode cortar a realidade e que será essencial para proteger Lyra e vencer a guerra iminente que se avizinha.

Paralelamente, temos uma parte da narrativa dedicada à guerra do Magisterium, liderada pelo Cardeal MacPhail, que pretende eliminar as Bruxas, lideradas por Serafina e Ruta Skadi. Tomamos igualmente conhecimento da profecia em redor de Lyra e o seu verdadeiro nome, assim como o papel que lhe aparenta estar reservado.

A minha principal crítica a esta temporada é o facto de não existir tempo suficiente para explorar de forma detalhada os eventos e conceitos que nos são apresentados. O ritmo é frenético, deixando de parte detalhes que seriam importantes para enquadrar algumas das decisões tomadas. Como tal, a narrativa não flui da melhor forma, sendo um exemplo claro, o último episódio, em que são lançadas premissas relevantes, envolvendo Lord Asriel, Lyra e a inevitável guerra.

Confesso que esta temporada ficou aquém das expectativas mas opto por dar o benefício da dúvida para a terceira temporada, que deverá estrear em 2022 e que será focada em Amber Spyglass,o terceiro livro da saga.

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hugocardoso

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