Já salientei em diversas ocasiões que o meu backlog de filmes, séries e jogos é extenso mas isso não me impede de ir partilhando conteúdo, sempre que possível. Desta vez, consegui (finalmente) desbloquear a agenda para ver o terceiro filme do reboot da saga Planeta dos Macacos.
A narrativa transporta-nos dois anos após os eventos de Dawn of the Planet of the Apes, em que Caesar e a sua tribo são perseguidos por um grupo de elite militar, denominada Alfa Omega,. Após um raid nocturno, a esposa e filho de Caesar são assassinados por The Coronel, o líder dessa força militar, dando início a uma derradeira missão de vingança.
Caesar segue na direção do quartel general dos Alfa Omega, na companhia de Cornelius, Rocket, Maurice e Luca. Ao longo da viagem, numa paragem por uma cidade abandonada, encontram um militar, que acaba por ser assassinado, numa ação de auto-defesa. Ao explorarem a sua casa, encontram uma menina, Nova, que é incapaz de falar, algo que estará relacionado com o vírus Simian Flu e que contextualiza os eventos que ocorrem nos filmes originais, em que a raça humana regrediu na sua capacidade de comunicação e inteligência.
Como é habitual, vou revelar o mínimo possível em termos de narrativa, mas posso adiantar que Caesar e o seu grupo vão encontrar Bad Ape, um macaco sobrevivente do Jardim Zoológico e que consegue possui o dom da fala. Numa missão de patrulha, Luca morre e Caesar é capturado, acabando por ser levado para o acampamento, onde encontra a sua tribo, que claramente não conseguiu escapar da floresta, após os eventos do primeiro acto do filme.
Na tentativa de quebrar o espírito da tribo, The Coronel tortura Caesar, tentando que terminem um gigantesco muro, que terá um propósito muito específico. Os símios optam por uma estratégia interessante, sustentada nas ações de Maurice, Nova e Bad Ape, que permanecem escondidos na proximidade do complexo militar.
Após uma missão de resgate bem sucedida, segue-se a revolta da tribo, que coincide com um ataque humano ás instalações militares de The Coronel. A batalha está muito bem conseguida e termina com um sacrifício inesperado, que permite a fuga de grande parte dos macacos aprisionados.
O filme termina com um diálogo poderoso entre Caesar e Maurice, que abre algumas opções para um quarto filme, que está claramente nos planos da Disney, a acreditar nos rumores mais recentes. No global, gostei do filme, que peca apenas por ser demasiado extenso. O CGI é fabuloso e o casting fenomenal, com destaque para o incrível Andy Serkis, que conta com o apoio de Steve Zahn, Woody Harrelson e Judy Greer.

Hugo Cardoso

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