Black Widow

O cenário de pandemia atrasou significativamente o lançamento da quarta fase de MCU, assim como a primeira aventura isolada  de Natasha Romanoff, mais conhecida por Black Widow. Este é o vigésimo quarto filme lançado pela Marvel, que ocorre após os eventos de Civil War e vai centrar-se no passado da nossa heroína, que está repleto de fantasmas e arrependimento.

Os primeiros quinze minutos são fantásticos, apresentando as personagens de Alexei Shostakov e Melina Vostokoff, que são agentes russos infiltrados no Ohio. Para tornar o seu disfarce ainda mais real, fazem-se acompanhar de Natasha e Yelena Belova, para simular uma típica família americana. Após serem descobertos, temos uma soberba cena de ação que retrata a fuga para Cuba, onde vão ser recebidos pelo General Dreykov,  o vilão desta aventura.

Yelena e Natasha são separadas nessa fase, sendo levadas para o Red Room, onde vão concluir o seu treino. Tomamos igualmente conhecimento dos eventos de Budapeste, algo que tem sido mencionado desde o primeiro filme dos Avengers e a missão que garantiu a entrada de Black Widow na SHIELD.  Como habitualmente, vou evitar os spoilers mas posso adiantar que este filme é repleto de ação, com cenas surreais, bem ao estilo de Missão Impossível e que são bem complementados pelo humor de personagens como Red Guardian e Yelena Belova.

Contem com vários twists na narrativa e o aparecimento de Taskmaster, que é uma personagem icónica na BD mas que sofre uma adaptação inesperada na MCU, o que vai certamente criar algum ruído no feedback dos fãs. A primeira luta entre Black Widow e Taskmaster é fenomenal, assim como a forma como Natasha acaba por derrotar Dreykov.

O ato final , sem surpresa, está carregado de ação, com a libertação das Black Widow da base de Dreykov, que eram controladas através de lavagem cerebral e uma feromona, assim como a obtenção de um drive com a localização das restantes agentes espalhadas pelo Planeta. O filme termina com Natasha a obter um Quinjet, para retomar os eventos que correm após Civil War, com a libertação dos Avengers que estão prisioneiros.

Há uma cena pós créditos, que lança a premissa para a próxima série da Marvel, Hawkeye, que envolve a Condessa Valentina Allegra de Fontaine e Yelena Belova. No global, Black Widow é um filme competente, repleto de ação e com personagens cativantes, mas que, no global, não avança ou acrescenta algo de relevante para o futuro imediato da MCU. É no entanto uma aventura que não devem perder, sobretudo para os fãs de Natasha Romanoff.

Bom
75%
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