O primeiro ato deste filme apresenta a típica cena da destruição de Krypton, mas numa perspectiva de Kara, que é enviada para o Planeta Terra para proteger o seu primo Kal-El. Como é do conhecimento geral, acaba por chegar anos mais tarde do que o previsto, encontrando um planeta que usufruiu da proteção do Super-Homem.
Vamos acompanhar a dificuldade de adaptação de Kara, que não consegue lidar com a ausência de tecnologia. Após uma batalha com Simon Grundy, em que os danos materiais à cidade são significativos, Clark utiliza uma esfera do século XXXI para levar Kara à sede da Legião dos Super-Heróis.
Após estar definida a premissa narrativa, vamos acompanhar o treino e a desfuncionalidade da equipa, que revela uma incapacidade em unir esforços. Adicionalmente, a presença de Brainiac 5 causa desconfiança, o que será explorado de forma interessante ao longo deste filme.
Sem revelar spoilers, adianto que teremos o habitual ataque na ausência dos professores, que irá criar as condições necessárias para um arco de redenção para Kara e vários dos membros da equipa. Por motivos óbvios, vou manter secreta a identidade do vilão deste filme, que cumpre a sua função de entretenimento. Considero interessante a introdução da sociedade secreta Dark Circle, que tem uma agenda relevante para o desfecho desta aventura, assim como alguns membros da equipa, dos quais destaco Mon-El, Triplicate Girl, Phantom Girl, Invisible Kid e Arm-Fall-Off.
No que diz respeito à animação, a DC tem normalmente um padrão de qualidade elevado, mas confesso que não fiquei impressionado com o sexto filme do TomorrowVerse, que tem uma cena pós-créditos finais que é hilariante, embora perfeitamente irrelevante para o desfecho deste filme.

Hugo Cardoso

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