Um ano após o falecimento de Phil Coulson, a equipa da S.H.I.E.L.D. tenta reagrupar-se. A liderança fica encarregue a Mack, que começa a investigar uma série de anomalias que estão a criar portais para outra dimensão ou planeta.
Paralelamente, Daisy, Jemma, Piper e Davis estão numa missão espacial que visa localizar Leo Fitz. Esta busca poderá não fazer sentido face aos eventos da temporada anterior, no entanto recordo-vos que nesta linha temporal Fitz está numa câmara criogénica, que é monitorizada por Enoch, um dos Chronicom.
A temporada acompanha estas duas sub-narrativas, que acabam por se cruzar nos derradeiros episódios, por motivos que não vou revelar. No planeta Terra, Mack recruta o Dr Marcus Benson, para a função de cientista, numa tentativa de colmatar a ausência da dupla Fitz-Simmons. Ao longo dos episódios vamos aprendendo mais acerca das anomalias temporais e identificamos o responsável, Sarge, que tem a aparência física de Philip Coulson.
Confesso que não sou o maior fã desta abordagem, que sustenta a temporada seis e nos mantém num impasse face ao motivo pelo qual existe um doppelgänger. O Farol continua a ser a base da equipa, que será testada com uma invasão de Shrikes, uma espécie parasítica que prepara a chegada da sua líder Izel, que tem uma ligação única com os monólitos que nos foram apresentados na temporada 5.
A derradeira batalha ocorre num templo antigo e representa mudanças significativas na equipa, que serão exploradas na derradeira temporada, que aparenta decorrer nos anos 30.
Pessoalmente, considero esta uma das temporadas mais fracas, apesar de existirem alguns momentos interessantes. Mas diria que a escassez de ideias leva à reutilização de certas noções já exploradas e que pouco acrescentam ao desenvolvimento das personagens e da própria narrativa.

Hugo Cardoso

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