A sexta temporada traz uma mudança radical, com um período de hibernação de 125 anos. A Eligius IV chega finalmente ao seu destino e a equipa começa lentamente a ser acordada por Jordan, o filho de Monty e Harper. O grande mote passa por “fazer melhor”, em seguimento de um vídeo gravado por um dos membros da equipa.
Apenas alguns dos membros da equipa são acordados, de forma a explorar o planeta e garantir que não existem ameaças na superfície. Diria que a premissa para esta temporada é muito interessante e, na primeira metade, funciona de forma exemplar. Clarke, Bellamy e companhia vão encontrar uma civilização de descendentes da primeira nave exploratória mas rapidamente se apercebem que nem tudo é o que aparenta ser.
A fauna e flora tornam-se hostis durante um ciclo específico da Lua, que é conhecido por Red Sun Elipse. Adicionalmente, vão ser identificadas duas fações que têm ideias e conceitos antagônicos para o destino da comunidade, que é designada como Sanctum. Estou obviamente a evitar os spoilers, mas permitam-me destacar as personagens do Dr Gabriel Santiago, Russell Lightbourne VII e Josephine Lightbourne.
Na minha opinião, o ponto mais negativo é precisamente o recuperar de conceitos e ideias das temporadas anteriores, que pouco acrescentam à narrativa. Voltamos a ter a morte de várias personagens relevantes, em circunstâncias que desvalorizam por completo o sacrifico e trajecto anterior, o que francamente não me faz sentido.
Para garantir o inevitável impasse, temos uma revelação referente à Anomalia Temporal, um fenômeno que é alvo de estudo do Dr Santiago há décadas e que aparenta ser um dispositivo de viagem no tempo,

Hugo Cardoso

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