The Hobbit: Battle of the Five Armies

Eis que chega ao fim a trilogia do Hobbit, com a Batalha dos Cinco Exércitos. Este capítulo final é claramente o que tem mais acção mas entrei curioso em saber até que ponto a narrativa poderia ser afectada. No final das duas horas, confesso que não fiquei com a mesma sensação de realização que os dois anteriores filmes alcançaram, restando explicar os motivos.

Quem leu o Hobbit sabe que existiram várias alterações, o que me parece natural, tendo em conta que é uma adaptação. Aliás, sucedeu o mesmo no Senhor dos Anéis e todos sabemos o quão épica foi essa trilogia. No entanto, este terceiro filme é aquele que mais alterações introduz e nalguns casos confesso que não fiquei agradado. Como habitual, não vou colocar spoilers mas convido-vos a debater este tema na caixa de comentários.

A acção retoma com o ataque de Smaug a Esgaroth, sendo necessário defender a cidade, algo que é alcançado com sucesso mas a grande custo. A companhia dos anões encontra-se na fortaleza debaixo da Montanha, com uma riqueza inimaginável mas Thórin começa a ser afectado pela maldição do ouro, recuando na sua palavra de partilhar os recursos com os Humanos. Sem Smaug para guardar o tesouro, rapidamente corre a notícia pela Terra-Média o que leva a que Humanos e Elfos se dirijam à Montanha para reclamar “compensação” pelos danos e “recuperar relíquias antigas do povo elfo” respectivamente.

A narrativa passa então a focar-se em Gandalf e na sua luta com o misterioso feiticeiro, que acaba por revelar-se como sendo Sauron, permitindo a ponte para o Senhor dos Anéis, novamente com cenas que não fazem parte do livro do Hobbit. Nessa fase, temos igualmente a marcha dos Orcs rumo à Montanha, na tentativa de conquistar um local estratégico para a invasão da Terra Média. Segue-se uma batalha épica, como só Peter Jackson sabe recriar, repleta de cenas fantásticas e coreografadas à perfeição. Honestamente continuo sem compreender a adição de Legolas e Tauriel embora reconheça que tornam o filme mais apelativo para as massas, sobretudo porque trazem acção e uma ligação à trilogia do Senhor dos Anéis.

Para concluir, não sou fã da forma como Peter Jackson termina este filme, muito distante do livro e algo apressada, o que me leva a crer que a edição especial valerá certamente a pena. Considero que esta é a mais fraca das três aventuras mas recomendo a ida ao cinema, porque no global a Batalha dos Cinco Exércitos tem qualidade, embora me desiluda nalguns pontos.

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hugocardoso

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