Neill Blomkamp realiza e apresenta-nos um filme de ficção científica diferente do que estamos habituados. Existem paralelismos claros com o Apartheid, segregação racial e campos de concentração sobre a forma de District 9, uma zona reservada exclusivamente a extra-terrestres.
Grande parte do enredo desenvolve-se em torno da realocação da população “alien”, com muita violência à mistura. E a partir desta fase entram em cena os spoilers. Sharlto Copley foi uma agradável surpresa em termos de representação, mas tenho igualmente de destacar a excelente realização e efeitos especiais do filme.
Blomkamp consegue aliar quase na perfeição as personagens “reais” e o CGI, o que é excelente, sobretudo se pensarmos que se trata de um filme com orçamento de 30 milhões de dólares (claramente um filme low budget). A história é cativante e a forma como é narrada consegue deixar-nos bem “agarrados” à cadeira. Na minha opinião, District 9 é um dos grandes filmes do ano, sendo provável uma sequela.
Posso garantir-vos que assim que possível, irei adquirir a versão em DVD. Termino este post, recomendando o filme a todos os fãs de ficção científica, mas também aos amantes de bom cinema!
hugocardoso
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