Para mim, o Netflix converteu-se numa necessidade absoluta em termos de conteúdo, permitindo-me descobrir pérolas como Final Space, High Score Girl e o remake de Danger Mouse, para citar alguns dos mais revelantes.
Rick and Morty é um projecto sobre o qual já tinha ouvido falar, mas que optei por alocar à minha lista de prioridades secundárias. Com os mais recentes eventos, tudo mudou e há algumas semanas consegui finalmente investir tempo, o que originou a partilha da experiência através deste artigo.
A premissa é simples: Rick Sanchez é um cientista brilhante, que abusa do consumo de álcool e que insiste em levar o seu neto, Morty, nas suas inúmeras aventuras espaciais. A personagem retira inspiração evidente de Doc Emmet Brown, de Regresso ao Futuro, mas a realidade é que a junção de humor e sátira funciona incrivelmente bem, criando 25 minutos de puro entretenimento.
A primeira temporada é composta por onze episódios, dos quais destaco Anatomy Park, M. Night Shaym-Aliens!, Raising Gazorpazorp e Meeseeks and Destroy. Lentamente, vamos conhecendo os restantes membros da família, Beth, a filha de Rick que tenta desesperadamente a sua aprovação, Summer, a irmã de Morty e Jerry Smith (pai de Summer e Morty), que odeia Rick e tem uma total ausência de confiança.
O resultado final é verdadeiramente fantástico, com constantes momentos hilariantes, aliados a diálogos politicamente incorrectos e constante sátira social. Diria que não é uma série para todos mas tem o meu selo de aprovação.

Hugo Cardoso

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