Gostei imenso da primeira aventura da saga Kingsman, mas fiquei algo desiludido com a sequela, motivo pelo qual entrei com expectativas moderadas para o filme que vai retratar a história de origem da organização. O primeiro acto leva-nos a 1902, mais especificamente a um campo de concentração na África do Sul, em que assistimos a um evento que vai moldar a vida de Conrad e Orlando Oxford.
No entanto, a narrativa principal decorre em 1914, no período que precede os eventos da primeira Grande Guerra Mundial. Vamos acompanhar a criação de uma rede global de espiões, fomentado por empregados britânicos espalhados pelo globo. A primeira missão envolve uma missão à União Soviética, com um duelo épico com Rasputin, que faz parte de uma organização secreta denominada The Flock.
Gosto particularmente das personagens de Shola e Polly Watkins, dois empregados pessoais do Duque de Oxford, que irão converter-se em dois dos membros fundadores da King’s Man. Existe uma ligeira componente de humor, bem complementada por momentos de ação, tanto em missões como na frente da guerra, onde vamos acompanhar a saga de Conrad Oxford.
Como é habitual, não vou partilhar spoilers, mas diria que a previsibilidade da narrativa é o ponto mais fraco deste projeto, que consegue garantir entretenimento e enquadrar a história de origem da organização. Para os fãs desta saga, diria que será uma experiência agradável, motivo pelo qual recomendo o investimento de tempo.
hugocardoso
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