O sucesso da série original originou este spin-off, em que vamos acompanhar as aventuras de Richter Belmont, um dos descendentes de Trevor, que empunha o lendário chicote “Vampire Killer”. A narrativa tem início em 1783, na cidade de Boston, em que um jovem Richter vê a sua mãe ser assassinada por Olrox, um vampiro de descendência azteca.
Nove anos após este evento, o jovem herói estabeleceu-se em França, onde recebeu treino de Tera Renard, na companhia da sua filha, Maria. A caça ao vampiro continua a ser a sua vocação, embora se veja impossibilitado de utilizar a magia, por motivos que serão relevados ao longo desta temporada.
À semelhança do original, o tom e os diálogos estão muito bem conseguidos, conferindo uma carga emocional que complementa os eventos que levam ao aparecimento do Vampire Messiah, que ao longo dos tempos foi conhecida como Erzsebet Báthory e Sekhmet.
No que diz respeito a personagens, destaque para Annette, uma escrava que detém o poder de uma deusa africana e que se converterá numa das aliadas de Richter e para Maria, a filha de Tera, que possui igualmente poderes mágicos. O desenvolvimento narrativo é uma das virtudes desta série, que cativou a minha atenção, graças ao seu misticismo e aos vilões que introduz, nomeadamente Olrox e Erzsebet.
O grande momento fica reservado para o derradeiro episódio, em que temos a entrada em cena de uma personagem que pode equilibrar a luta de Richter, Maria e Annette, que estão em clara desvantagem face ás forças do Mal. Recomendo vivamente Nocturne, que se encontra disponível em território nacional através da Netflix.

Hugo Cardoso

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