A sequela de Aquaman decorre quatro anos após os eventos do filme original. Arthur Curry converte-se no Rei de Atlantis e após o seu casamento com Mera, gera um herdeiro para o trono, Arthur Jr. O primeiro acto introduz um Aquaman frustrado com a burocracia real e os estigmas do passado, que continuam a impedir qualquer relacionamento com a superfície.
David Kane continua apostado em destruir o nosso herói, contando desta vez com a ajuda do Dr Shin. Numa expedição à Antárctida, Black Manta vai encontrar o Black Trident, que pertence ao Rei Kordax, soberano do sétimo reino dos Mares, dando início a um plano que visa aquecer o planeta e reavivar a cidade de Necrus. Para tal, Kane recorre à utilização de Orichalcum, um mineral que se encontra na posse de Atlantis, o que vai originar uma série de confrontos com Aquaman.
Este filme tem várias limitações, nomeadamente no que diz respeito ao (terrível) CGI, para além da polémica com Amber Heard, que foi consequentemente relegada para um papel secundário. A ausência de Vulko cria um vazio no que diz respeito ao papel de mentor, abrindo caminho para várias tentativas de humor, que raramente conseguem ter o efeito pretendido.
Sem relevar pormenores narrativos, o regresso de Orm é forçado mas acaba por ser o ponto mais positivo de um filme que fica muito aquém do seu predecessor. Compreendo que o reboot de James Gunn tenha tido um efeito devastador em todos os projetos mas Lost Kindgom merecia mais e melhor.
Se procuram entretenimento, esta é uma escolha possível mas apenas confirma a péssima fase da DC no que diz respeito a live action dentro do género de super-heróis. Termino apenas com uma nota de rodapé, que diz respeito à presença da portuguesa Jani Zhao, no papel de Stingray.
 
		Hugo Cardoso
 
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