Cinematograficamente falando, vou tentar que este ano seja superior ao transacto. O meu foco vai estar noutros projectos, mas estes serão os filmes que mais aguçam a minha curiosidade para 2025. Em janeiro, vou estar atento à Paramount+, que vai estrear Star Trek: Section 31, um spin off de Discovery, que conta com o regresso de Philippa Georgiou, interpretada por Michelle Yeoh.
Em fevereiro, estreia Sirens of the Deep, um filme de animação do universo The Witcher, que conta com a icónica voz de Doug Cockle no papel de Geralt, mantendo a ligação ao videojogos. Brave New World, estreia a 14 fevereiro, marcando o primeiro filme de Sam como Capitão America, num elenco onde se destaca Harrison Ford, no papel de Thunderbolt Ross.
Tenho curiosidade em ver Sinners, um filme de vampiros, que conta com Michael B Jordan no papel principal e que tem uma premissa muito interessante. Deverá estrear no dia 17 de março. Um mês mais tarde estreia Mickey 17, um dos filmes que mais aguça a minha curiosidade. Estamos perante um projecto de ficção científica, que conta com Robert Pattinsonm, Steven Yeun, Naomi Ackie, Toni Collette e Mark Ruffalo. A realização fica a cargo de Bong Joon-ho, que ganhou um Oscar por Parasite.
Em maio, a MCU regressa com Thunderbolts, que tem potencial para ser uma luz no fundo do túnel. Resta saber como irá ser introduzido a personagem The Sentry e a respectiva sinergia entre a equipa composta por Yelena Belova, Winter Soldier, Red Guardian, U.S. Agent, Ghost e Taskmaster. O mês fecha com o desfecho épico de Dead Reckoning, que marca o regresso de Ethan Hunt e a sua equipa.
O meio do ano marca o primeiro spin off de John Wick , Ballerina, que aborda as assassinas treinadas pela Ruska Roma, que são brevemente mencionadas em Parabellum. Os detalhes são escassos mas o elenco é de luxo, destacando-se a presença de Ana de Armas, Keanu Reeves, Ian McShane, Lance Reddick, Norman Reedus, Anjelica Huston, Gabriel Byrne e Catalina Sandino Moreno. A ação continua non stop, com a estreia de 28 Years Later, o icónico filme de zombies, que volta a contar com Danny Boyle como realizador, num elenco liderado por Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer, Ralph Fiennes e Jack O’Connell.
O verão promete ser intenso e julho marca o regresso da franquia Jurassic World, com a adição de Scarlett Johanson, Mahershala Ali, Jonathan Bailey, Rupert Friend e Manuel Garcia-Rulfo. Ainda no mesmo mês, James Gunn traz-nos o regresso de Super-Homem, que sinceramente não me entusiasma minimamente. O mesmo não se pode dizer para a estreia de Fantastic Four na MCU, que deixa pouca margem para erro. Confesso que gostei bastante do casting mas este filme precisa de ser realmente muito bom, para sustentar os frágeis alicerces da Marvel.
Agosto fica marcado pelo regresso de uma franquia mítica e da personagem icónica de Frank Drebin, que vai ficar entregue a Liam Neeson. As minhas expectativas são muito baixas, mas sou um fã dos originais, pelo que vou dar uma oportunidade a Akiva Schaffer, que juntou um elenco invulgar, onde se destacam Paul Walter Hauser, Kevin Durand, Pamela Anderson, Danny Huston e Cody Rhodes.
Avancemos para outubro, que marca o regresso de Tron. Desta feita, o elenco é liderado por Jared Leto, Greta Lee, Cameron Monaghan, Evan Peters e Gillian Anderson, estando confirmado a presença de Jeff Bridges. Pouco se sabe acerca do guião mas quero acreditar que Joachim Rønning não vai desiludir. Ainda neste mês, temos a sequela de Mortal Kombat, que introduz Karl Urban, como Johnny Cage, garantindo igualmente o regresso de Lewis Tan (Cole Young), Jessica McNamee (Sonya), Mehcad Brooks (Jax), ?Hiroyuki Sanada (Scorpion) e ?Tadanobu Asano (Raiden). Este é um típico filme guilty pleasure, que me deixa francamente entusiasmado.
O ano fecha com uma nova aventura do Predator, intitulada Badlands. Dan Trachtenberg volta a ser o realizador, num projeto do qual se sabe muito pouco, para além da personagem principal, que é interpretada por Elle Fanning. Tendo em conta o nível elevado de Prey, estou francamente entusiasmado com esta nova adição à franquia. Por último, vou destacar Avatar: Fire and Ash, que regressa para mais uma aventura em Pandora. Confesso que não estou particularmente entusiasmado, apesar da adição de Michelle Yeoh e Oona Chaplin.
Para concluir este artigo, vou apenas partilhar os meus dark horses. A primeira escolha recai em The Electric State, uma produção da Netflix, que conta com Millie Bobby Brown e Chris Pratt. A realização é dos irmãos Russo e é uma adaptação da novela gráfica de Simon Stålenhag. Contem com uma distopia dos EUA dos anos 90, robots e um elenco de luxo, em que se destacam Woody Harrelson, Jason Alexander, Brian Cox e Colman Domingo. A segunda e derradeira escolha é o reboot de The Running Man, que será interpretado por Glen Powell.
Como sempre, convido-vos a debater ideias e partilhar as vossas sugestões. No início de 2026 cá estarei para realizar o habitual balanço.

Hugo Cardoso

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