O Lakeshow está de regresso!

Sou um adepto dos Lakers desde o mítico showtime dos anos 80 e rejubilei com chegada do Zen Master, Phil Jackson, que nos permitiu um three-peat na era Shaq/Kobe e mais tarde, um repeat com o quarteto Bynum, Odom, Pau e Kobe.

Mas a seguir ao sucesso, acumularam-se falhanços, com destaque para a equipa  composta por Steve Nash, Dwight Howard, Pau e Kobe, que abriu caminho para cinco temporadas consecutivas em que não conseguimos sequer alcançar os playoff, algo inédito na gloriosa história dos Los Angeles Lakers. Pelo meio, duas lesões graves afastaram Kobe Bryant da equipa, culminando com a sua despedida da competição em 2016.

Em 2019, Lebron James assinou por quatro temporadas e o futuro parecia brilhante, com inúmeros jovens de qualidade a fazer parte da equipa. Mas uma vez mais, as lesões acabaram com qualquer ilusão, originando a sexta temporada sem alcançar os playoff e colocando uma pressão imensa sobre Rob Pelinka, o GM da equipa. Os Lakers investiram fortemente, com a troca do seu núcleo jovem e a aquisição de Anthony Davis, possivelmente o melhor PF da Liga. Adicionalmente, a equipa tentou até ao ultimo minuto garantir o concurso de Kawhi Leonard, que acabou por assinar pelos rivais Los Angeles Clippers.

Nasce assim uma rivalidade extrema, com Pelinka a recorrer ao plano B, recrutando jogadores como Danny Green, Dwight Howard, Avery Bradley e Quinn Cook, para criar uma equipa veterana e em que poucos acreditaram. O ano de 2020 começou com o desaparecimento inesperado de Kobe e da sua filha Gigi e o Mundo começou a sofrer os efeitos  de uma pandemia global.

A NBA retoma a atividade em Orlando, num formato de bolha, em que ocorrem alguns jogos para definir as equipas que iriam integrar os playoff. A competição arranca finalmente e os Lakers começam lentamente a demonstrar a sua qualidade, derrotando Portland, Houston e Denver, no caminho para as Finais da NBA.

Pelo meio, ocorrem inúmeras surpresas, com o afastamento precoce dos favoritos Bucks e Clippers, abrindo caminho para uma final inédita entre os Miami Heat e os Los Angeles Lakers. A solidez defensiva da equipa foi uma constante, com excelentes contribuições dos role players Morris, Rondo, Caruso e KCP, que complementaram a excelência de Lebron James e Anthony Davis.

Os Lakers conquistam o décimo sétimo título da sua história, igualando os Celtics no topo da hierarquia e recuperando o estatuto e respeito perdido. James é considerado o MVP das finais,  Anthony Davis alcança o seu primeiro título no ano de estreia na equipa e Jeannie Buss, a accionista maioritária da equipa,  converte-se na primeira mulher a conquistar um título da NBA.

Permitam-me destacar o exemplo trabalho de Rob Pelinka, na construção da equipa e claro, de Frank Vogel, um treinador competente, que conseguiu transmitir a sua ideia de jogo, assente numa defesa asfixiante e  que permitiu terminar os playoff com um record de 16V – 5 D.

Seguem-se alguns meses de pausa, em que vamos certamente melhorar a qualidade global da equipa, no sentido de defender este título e lutar pelo repeat.

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hugocardoso

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